Resenha “Amor Nas Highlands”, Suzanne Enoch

1667-20180905151937Livro: Amor Nas Highlands

Autor: Suzanne Enoch

Série: Highlands

Tradutor: A. C. Reis

Editora: Gutenberg

Número de Páginas: 254

Sinopse: Graeme, Visconde de Maxton e líder de um clã nas Highlands, possui mais inimigos do que amigos, incluindo seu vizinho, o temido Duque de Lattimer. Apesar disso, Graeme só pensa no bem-estar de seu povo e não procura confusão com os outros clãs. Mas quando seus estúpidos irmãos mais jovens sequestram Lady Marjorie, a irmã do duque, todos os planos de Graeme vão por água abaixo…

Marjorie Forrester é, por consequência, uma inimiga de seu clã, e capturá-la deixa Graeme no meio de um impasse: se entregá-la ao chefe do clã Maxwell, a jovem pode ser morta; se a deixar ir embora, seus irmãos poderão ser condenados. E se entregá-la ao Duque de Lattimer, Graeme é quem acabará morto.

O que o highlander deve fazer, além de manter a garota por perto até pensar no próximo passo? E como conter a atração inesperada que está surgindo entre eles?

 

Minha Resenha

 

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Em Amor Nas Highlands conheceremos Marjorie Forrester, irmã de Gabriel, protagonista do primeiro volume da série Highlands. Para quem já leu o primeiro livro, já sabe que depois que Marj descobriu que seu irmão era o mais novo Duque de Lattimer sua vida mudaria da água para o vinho.

 

“Uma lady nunca demonstrava incerteza, porque uma lady sempre sabia o correto a se fazer. E claro que, se ele tentasse beijá-la de novo, a coisa correta seria esbofeteá-lo.Exceto que ela não tinha certeza se desejava esbofeteá-lo – o que não conseguia explicar nem para si mesma.”

 

Rica, e vivendo bem em Londres, Marj estava tendo a vida que sempre sonhou, quer dizer, quase, pois as pessoas não a vêem com bons olhos, uma vez que ela era uma mulher que trabalhava para se sustentar. Assim, ela não recebia convites para bailes, visitas, chás, passeios e etc., sua vida estava um saco.

Quando Marjorie descobre que seu irmão está prestes a se casar ela decide que é hora de partir para as Highlands e ir ao encontro de seu amado irmão. Mas porque ela faria isso, sem nem ao menos avisar a ele? Pois o casamento estava prestes a acontecer e se avisasse não chegaria a tempo.

 

“Nada que envolva você é simples, Sassenach. Mas não espere que eu me renda aos seus olhos de filhotinho e a esses cílios longos quando vidas estão em jogo. É melhor você se acalmar e comer alguma coisa antes que morra de fome. Mais tarde virei buscá-la. Se quiser xingar alguém quando estiver sozinha, meu nome é Maxton. Graeme Maxton”.

 

Dessa forma, Marj parte com seus empregados para as Highlands, mas ela jamais imaginou que sua vida mudaria completamente depois dessa viagem.

Do outro lado conheceremos Graeme, Visconde de Maxton. Mesmo sendo um homem de bom coração, o que ele mais coleciona é inimigos, e graças a impulsividade de seus irmãos ele se vê com uma corda no pescoço.

Seus irmãos simplesmente sequestram Marjorie Forrester, usando a justificativa de lhe entregá-la ao chefe do clã Maxwell. Graeme logo entra em pânico, se ele entrega Marjorie ao clã Maxuell ela morre, se a devolve para seu irmão quem morre é ele, e se deixá-la ir quem sofrerá serão seus irmãos que ele tanto ama, o jeito era mantê-la em cárcere, até que a poeira abaixasse.

 

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Que história gostosa, jamais imaginei que pudesse gostar tanto desse livro, gostar mais do que do primeiro. Amor Nas Highlands fala de amor fraternal e ao seu povo, e também sobre as consequências dos atos de cada pessoa.

Uma das maiores consequências é a atração de Marj e Graeme sentem um pelo outro. O casal tem uma química muito gostosa, que nos faz ficar completamente envolvida com a história.

Os personagens secundários também são cativantes, principalmente os irmãos de Graeme, que na maioria das vezes me arrancaram muitas gargalhadas, principalmente pelo pequeno Cornell, que além de muito fofo é super inteligente e cheio de amor pelos animais, e se você ler vai entender o motivo de estar pontuando aqui na resenha.

 

“Na verdade, ele queria beijá-la de novo. E isso só tornaria tudo pior… para todos eles.”

 

Suzanne Enoch trouxe um romance super envolvente e mais uma vez com uma escrita impecável. Depois da leitura desse livro eu só tenho vontade de comprar tudo o que essa mulher escreve.

Assim como eu, tenho certeza que você irá se apaixonar por uma inglesa muito forte e por um highlands que não conseguirá resistir aos encantos dela.

Por Bia Sousa

 

Resenha “A Garota Alemã”, Armando Lucas Correa

download (7)Livro: A Garota Alemã

Autor: Armando Lucas Correa

Tradutor: Denise de Carvalho Rocha

Editora: Jangada

Número de Páginas: 408

Sinopse: Baseado numa história real, A Garota Alemã é um romance magistral. A bordo do famoso transatlântico St. Louis, uma garota de 11 anos e 936 refugiados judeus fogem da Alemanha Nazista. Berlim, 1939. Hannah Rosenthal, de 11 anos, tinha uma vida de contos de fadas. Ela passava as tardes no parque com seu melhor amigo, Leo Martin. Mas, agora, as ruas estão cheias de nazistas. Eles vislumbram uma esperança para sair desse inferno: o St. Louis, um transatlântico que pode propiciar aos judeus uma travessia segura para Cuba. Mas logo as circunstâncias da guerra mudam e o navio que era sua salvação agora parece ser a sua sentença de morte. Nova York, 2014. Anna Rosen, ao fazer 12 anos, recebe um envelope misterioso de Hannah, uma tia-avó que criou o pai falecido. O conteúdo do envelope inspira Anna e a mãe a viajarem a Cuba para conhecer Hannah e descobrir a verdade sobre o trágico passado da família.

 

Minha Resenha

 

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Hannah Rosenthal é uma garota alemã. Hannah tem 11 anos e devido a situação da Alemanha em 1939 ela e sua família eram considerados privilegiados. Seu pai era seu porto seguro, sempre ali a sua disposição, um grande homem. Sua mãe sempre era uma mulher muito elegante, sempre linda, cheia de jóias maravilhosas, roupas finas e sempre bem perfumada, sua mãe era uma deusa de beleza.

 

“Tenho quase 12 anos e já decidi: vou matar meus pais.”

 

Tudo parecia maravilhoso para Hannah, mas aos poucos ela vê tudo se ruir, acompanhada de seu amigo Leo ela começa a ser maltratada pelas pessoas nas ruas, chamando-a de impura, suja e a hostilizando.

Quando sua família começa a perder seus bens e percebe que a situação para os judeus e para pessoas de famílias mistas (caso dos Rosenthal) não está nada boa, o pai de Hannah decide que é hora de sair da Alemanha. A única forma que encontram é embarcra no St. Louis, com mais de 900 refugiados, partindo para Cuba e fugindo de uma Alemanha Nazista que lhes davam muito medo. Além de sua família, Hannah teve a sorte de que Leo e seu pai conseguisse ir para Cuba também, e esse era o único motivo pelo qual ela ainda sentia-se um pouco confortada.

 

“Sou forte, mamãe. Você pode me contar qualquer coisa. Eu não gosto de segredos. E me parece que essa família está cheia deles.”

 

Anna Rosen também é uma garota alemã, na verdade de descendência alemã, uma vez que nasceu em Nova Iorque. Anna começa a nos contar sua história em 2014, também com seus 11 anos de idade. Ao receber um uma encomenda muito misteriosa vinda de Cuba e enviada pela sua tia avó, que ela nem sabia que tinha, e que também criou seu pai, Anna decide ir para Cuba com sua mãe para conhecer um pouco mais sobre as suas origens e a sua família.

 

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Quando comecei a leitura do livro, não imaginei que a história pudesse ser tão rica. Além de ter sido baseada m fatos reais, a história por si só nos emociona do começo ao fim. Conheceremos o poder da amizade e do amor entre familiares e conhecidos, e é através desse amor que os Rosenthal conseguiram sobreviver, mesmo que em um mísero número.

 

“Eu não tenho medo da morte. Que chegue a hora final, que tudo se apague e eu fique no escuro. Eu não tenho medo de me ver entre as nuvens, contemplando os que aqui ainda caminham em liberdade pela cidade. Morrer é como se a luz se apagasse, e com ela, todas as ilusões.”

 

Hannah é uma mulher muito forte e que sofreu muito, ela viveu o Holocausto, a Segunda Guerra Mundial, a Revolução de Cuba e mesmo assim resistiu. A sina das mulheres da família Rosenthal era sofrer, enquanto dos homens era desaparecer/morrer. Não posso negar que a história é muito triste, mas ao mesmo tempo é inspiradora, que mesmo trazendo muito sofrimento é um livro que trás uma paz no coração quando concluímos a leitura.

Armando Lucas Corra arrasou em seu livro, com um trabalho de pesquisa de dar inveja, o livro conta com um teor histórico muito detalhado, o que atiçou muito a minha curiosidade. Outra coisa que chamou muito a minha atenção foi a mescla entre passado e presente, o que deixou a história ainda mais dinâmica.

 

“Há momentos que o melhor é aceitar que tudo está acabado, que não há mais nada a fazer. Desistir é perder as esperanças: render-se. É assim que me sinto hoje. Não acredito em milagres.”

 

Outra coisa que não posso deixar de destacar na edição, encontramos fotos e alguns textos de pesquisa do autor, deixando a obra ainda mais rica.

A Garota Alemã foi uma grande surpresa para mim, e com certeza entra na lista dos meus livros queridinhos que falam sobre o Nazismo, Holocausto e Segunda Guerra Mundial, e que deve ser lido por muitas pessoas, não tenho dúvidas de que irão amar.

Por Bia Sousa

Resenha: Mosquitolândia, David Arnold

download (2)Livro: Mosquitolândia

Autor: David Arnold

Tradutor: Alyne Azuma

Editora: Intrínseca

Número de Páginas: 352

Sinopse: Após o inesperado divórcio dos pais, Mim Malone é arrastada de sua casa em Ohio para o árido Mississippi, onde passa a morar com o pai e a madrasta e a ser medicada contra a própria vontade. Porém, antes mesmo de a poeira da mudança baixar, ela descobre que a mãe está doente.

Mim foge de sua nova vida e embarca em um ônibus com destino a seu verdadeiro lugar, o lar de sua mãe, e acaba encontrando alguns companheiros de viagem muito interessantes pelo caminho. Quando a jornada de mais de mil quilômetros toma rumos inesperados, ela precisa confrontar os próprios demônios e redefinir seus conceitos de amor, lealdade e sanidade.

Com uma narrativa caleidoscópica e inesquecível, Mosquitolândia é uma odisseia contemporânea, uma história sobre as dificuldades do dia a dia e o que fazemos para enfrentá-las.

 

Minha Resenha

 

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Em Mosquitolândia conheceremos Mary Iris Malone, ou simplesmente Mim, que é um acrônimo do seu nome. Diga-se de passagem, é um apelido bem original.

 

“Sou Mary Iris Malone e estou vazia, sem droga nenhuma dentro de mim. Tudo o que restou é uma vontade louca de fugir.” 

 

Mim não está bem, seus pais se separam e ela foi obrigada a se mudar para o Mississipi. Agora Mim foi obrigada a morar com seu pai e sua madrasta.

Mim não se sente bem ali, ela quer estar próxima de sua mãe e depois que ela descobre que a mãe está doente, Mim decide fugir de casa e viajar sozinha por mais de 1500km.

 

 “Acho que o que quero dizer é que aprendi a aceitar minha dor como uma amiga, seja lá qual forma ela assumir. Porque sei que é a única coisa que me diferencia da mais miserável das espécies: os genéricos.”

 

Ao comprar a passagem com o dinheiro que ela pegou de sua madrasta, Mim achava que iria simplesmente ao encontro da mãe, mas ela estava indo ao encontro de novas experiências, ela estava indo ao encontro de si mesma.

Nessa viagem, Mim conhecerá algumas pessoas que serão de extrema importância para seu crescimento pessoal. Mim registra toda a sua viagem e sentimentos em seu diário em formato de cartas, o que nos faz sentir ainda mais próximo a ela e de todos os seus sentimentos.

 

⠀ “Sou uma coleção de esquisitices, um circo de neurônios e elétrons: meu coração é o dono do circo; minha alma, o trapezista, e o mundo, minha plateia. Parece estranho porque é estranho, e é estranho porque sou estranha.”

 

Mosquitolândia é um livro estranho, muito estranho, mas ao mesmo tempo é muito lindo e tocante. Mim sofre de distúrbios psicológicos, mas aqui podemos perceber que ela tem sonhos, desejos como qualquer outra pessoa. Mim é uma moça extraordinária e que nos encanta a cada página.

 

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Confesso que logo no início tive muita dificuldade em me conectar com a história, mas quando vi eu já estava completamente apaixonada, envolvida e querendo encher a pequena Mim de abraços.

 

 “Às vezes, uma coisa só tem validade depois que é dita em voz alta.” 

 

O final do livro é emocionante, ver Mim adquirir experiências e ter um crescimento pessoal é inspirador. Um livro que não foi feito para qualquer pessoa, pois tenho a certeza que é uma narrativa um tanto quanto diferente, mas se você quer uma leitura que traga ensinamentos, com personagens fora de padrão esse livro é para você, tenho certeza de que será uma experiência muito rica e que no fim das contas te fará pensar de forma diferente sobre vários assuntos,

Você precisa conhecer Mary Iris Malone, você precisa conhecer a Mim!

Por Bia Sousa

Resenha “Princesa das Cinzas”, Laura Sebastian

9788580418934.pngLivro: Princesa das Cinzas

Autor: Laura Sebastian

Tradutor: Raquel Zampil

Editora: Arqueiro

Número de Páginas: 352

Sinopse: A jovem Theodosia tem seu destino alterado para sempre depois que seu país é invadido e sua mãe, a Rainha do Fogo, assassinada. Aos 6 anos, a princesa de Astrea perde tudo, inclusive o próprio nome, e passa a ser conhecida como Princesa das Cinzas.

A coroa de cinzas que o kaiser que governa seu povo a obriga a usar torna-se um cruel lembrete de que seu reino será sempre uma sombra daquilo que foi um dia. Para sobreviver a essa nova realidade, sua única opção é enterrar fundo sua antiga identidade e seus sentimentos.

Agora, aos 16 anos, Theo vive como prisioneira, sofrendo abusos e humilhações. Até que um dia é forçada pelo kaiser a fazer o impensável. Com sangue nas mãos, sem pátria e sem ter a quem recorrer, ela percebe que apenas sobreviver não é mais suficiente.

Mas a princesa tem uma arma: sua mente é mais afiada que qualquer espada. E o poder nem sempre é conquistado no campo de batalha.

 

Minha Resenha

 

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Princesa das Cinzas é uma fantasia de tirar o fôlego. Logo de cara, conheceremos Theodosia, que teve sua mãe assassinada na sua frente quando tinha apenas 6 anos de idade, logo após o Kaiser ter tomado o reino Astrea.

Normalmente, em livros com esse tipo de premissa, vemos um vilão que anseia em exterminar a família desse reinado, mas aqui é diferente. Kaiser não só quer Lady Thora (sim, além de tomar Astrea ele toma o nome da nossa princesa) viva, ele a quer como instrumento de tortura e a humilha de todas as formas possíveis.

 

” Sou o apavorado vislumbre de uma garota. Sou uma mente fragmentada e um corpo trêmulo. Sou uma prisioneira.”

 

Em todas as aparições públicas de Thora, o Kaiser lhe obriga a usar uma coroa de cinzas, que vai se desfazendo e lhe deixando toda suja, fazendo com que ela seja motivo de piada para todos. Thora passa a ser chamada de Princesa das Cinzas, uma vez que sua mãe era conhecida como Rainha do Fogo.

Todo e qualquer motim ou início de rebelião no reino é motivo de dor para Thora, suas costas levam as marcas de chicotadas que ela leva a cada tentativa de levante, o sofrimento era garnde, mas Thora sempre resistia.

 

“Sempre tive vergonha da pele vermelha e coberta de cicatrizes de minhas costas. O registro das rebeliões de Astrea pode ser visto ali. Cada vez que uma das minas tentava se revoltar, cada vez que um escravo cuspia em seu mestre, esse fato era esculpido em minha pele. As cicatrizes eram feias e monstruosas, um constante lembrete de quem eu sou.”

 

Thora não aguenta mais ser instrumento de tortura e decide não ficar mais ali, ela decide sair a qualquer custo, e ela contará com ajuda de algumas pessoas nesse desafio tão difícil. É claro que eu não direi quem irá lhe ajudar, mas já posso adiantar que há um triângulo amoroso e também um romance proibido devido a posições, além de ter a amizade com sua melhor amiga ser colocada a prova.

 

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Há algum tempo vi a capa de Ash Princess e logo fiquei enlouquecida querendo lê-lo e estava esperando ansiosamente pela publicação dele aqui no Brasil. Mas porque estou falando sobre isso? Fui contatada pela Editora Arqueiro para recebê-lo em uma ação de lançamento e faltei soltar foguetes de tanta felicidade.

 

“Um Guardião deve se dedicar ao seu deus acima de tudo, mas ser rainha significa dedicar-se ao seu país acima de tudo mais. Não se pode fazer as duas coisas. Você pode amar os deuses, pode me amar, pode amar quem você quiser neste mundo, mas Astrea virá sempre primeiro. Todos e tudo mais recebem apenas as sobras. Esse foi o presente de Houzzah para a nossa família, mas também sua maldição.”

 

Não é segredo para vocês que eu amo A Rainha Vermelha, e por isso eu já esperava amar esse livro, e foi dito e feito, eu simplesmente amei cada página desse livro, que me deixou sem fôlego por diversas vezes. Sim, teve momento que me deu vontade de bater em Thora, mas em outros momentos queria estar ao seu lado para lhe ajudar.

Princesa das Cinzas é uma fantasia com empoderamento feminino, que fala sobre combater governos completamente totalitário e opressor, sobre o poder da resistência e da força de vontade, além de nos dizer que em alguns momentos é necessário dar um passo atrás para dar dois a frente.

 

“Ele sempre vence os jogos dele. Por isso ele é o Kaiser.”

 

Sacrifícios serão necessários, e Thora está disposta a se sacrificar em prol de si mesma e de outras pessoas que também sofre por causa do Kaiser.

Com um enredo envolvente e com plot twists que nos fazem querer arrancar os cabelos, Princesa das Cinzas vem nos apresentar uma fantasia do jeito que gosto, cheia de luta, representatividade feminina, uma pitada de magia e um bom romance.

 

“Sou um cordeiro na toca do leão e não sei se sou capaz de sobreviver.”

 

Não vejo a hora de poder ler o segundo livro, que está previsto para lançar no início do ano que vem nos Estados Unidos, e eu não vejo a hora dele ser lançado aqui no Brasil também!

Agradeço imensamente o carinho e a confiança da Editora Arqueiro no interesse em ter o Berço Literário como parceiro na ação de lançamento desse livro que tanto amei.

Por Bia Sousa