Resenha “Garota Exemplar”, Gillian Flynn

LivroGarota Exemplar

Autor: Gillian Flynn

Tradutor: Alexandre Martins

Editora:  Intrínseca

Número de Páginas: 448

Sinopse: Em Garota exemplar, a narrativa não linear de Gillian Flynn se alterna entre duas perspectivas opostas e conflitantes, construindo uma atmosfera dúbia, capaz de fazer o leitor mudar de opinião a cada capítulo. Com um humor perspicaz, o thriller expõe as consequências psicológicas da deterioração de um relacionamento íntimo. Se para muitos o problema está em acordar e perceber que não se conhece muito bem a pessoa com quem se divide a cama, Flynn alerta: o inferno pode ser conhecê-la bem demais.

Na manhã do quinto aniversário de casamento, Amy desaparece da nova casa, às margens do Rio Mississippi. Tudo indica se tratar de um sequestro, e Nick imediatamente chama a polícia, mas logo as suspeitas recaem sobre ele. Exibindo uma estranha calma e contando uma história bem diferente da relatada por Amy em seu diário, ele parece cada dia mais culpado, embora continue a alegar inocência. À medida que as revelações sobre o caso se desenrolam, porém, fica claro que a verdade não é o forte do casal.

Minha Resenha

Amy Elliot é a filha, esposa e amiga perfeita. Porém no quinto aniversário ela é tida como desaparecida. Assim que seu marido percebe sobre seu sumiço chama a polícia para que lhe ajudem, mas com o passar dos dias, Nick passa a ser o principal suspeito.

Nick está completamente tranquilo, ele sabe que não fez nada. Mas depois que o diário de Amy é encontrado passamos a desconfiar que talvez ele não seja quem ele aparenta ser.

“Minha mãe sempre dissera aos filhos: se você está prestes a fazer algo, e se quer saber se é má ideia, imagine impresso no jornal para o mundo inteiro ver.”

PÁG. 164

A vida do casal nunca foi perfeita, longe disso e ao longo das páginas iremos conhecer um pouco da história do casal, e entender o porque que de estarem passando por essa situação.

Meus amigos, se preparem para um livro onde os personagens brincam o tempo todo com o leitor. Você é enganado pelos personagens e quando a verdade vai se mostrando ficamos assustados com o nível de insanidade que eles tem.

É difícil falar mais sobre o enredo pois o risco de spoilers é grande, mas posso adiantar que a história começa em um ritmo lento e assim que algumas revelações nos são apresentadas tudo vai acelerando e deixando o leitor ainda mais envolvido com a história.

Terminei a leitura desse livro me perguntando por qual motivo demorei tanto para dar uma oportunidade, pois é um dos enredos mais inteligentes que já li. Um livro que trás um misto de sentimentos e nos assusta também.

Após favoritar o livro fui conferir a adaptação que ficou incrível, bem fiel e trouxe uma vivacidade fora do normal. Irei com certeza panfletar tanto o livro quanto o filme por onde eu passar, e não tenho dúvidas de que fãs do gênero assim como eu também irão curtir demais.

Por Bia Sousa

Resenha “O Herói Perdido”, Rick Riordan

Livro: O Herói Perdido

Autor: Rick Riordan

Tradutor: Rodrigo Peixoto

Editora: Instrínseca

Número de Páginas: 440

Sinopse: Novos e conhecidos personagens do Acampamento Meio-Sangue dividem espaço nesse primeiro volume da série Os heróis do Olimpo. Rick Riordan volta ao universo de Percy Jackson e os Olimpianos com ainda mais aventuras, humor e mistério.

Depois de salvar o Olimpo do maligno titã Cronos, Percy Jackson e seus amigos trabalharam duro para reconstruir seu mais querido refúgio, o Acampamento Meio-Sangue. É lá que a próxima geração de semideuses terá de se preparar para enfrentar uma nova e aterrorizante profecia.

Os campistas seguirão firmes na inevitável jornada, mas, para sobreviver, precisarão contar com a ajuda de alguns heróis, digamos, um pouco mais experientes – semideuses dos quais todos já ouvimos falar… e muito.

Minha Resenha

Para quem leu Percy Jackson e os Olimpianos, sabemos que a saga termina com uma nova profecia, que se cumprirá em Os Heróis do Olimpo. No acampamento Meio-Sangue a calmaria está reinando depois de tantas perdas. apenas uma coisa está preocupando algumas pessoas: Percy Jackson está desaparecido.

No meio disso tudo, conheceremos Jason que está sem memória, Piper que é namorada dele e Leo. Os três só descobrem que são semideuses quando são atacados por monstros e acabam sendo acolhidos no Acampamento Meio-Sangue. Lá os três descobrem que precisarão cumprir uma missão que está relacionada a uma deusa, que se for acordada pode destruir o mundo.

“Leo nunca fora um menino grande nem o mais forte. Mas sobrevivera em bairros violentos, escolas difíceis e lares adotivos complicados usando o que sabia fazer de melhor. Era o palhaço da turma, o bobo da corte, pois cedo aprendeu que quem finge não ter medo normalmente não recebe os golpes.”

Para quem já conhece a escrita do Rick Riordan já devem imaginar o que lhe aguarda nessa história, não é mesmo?! Muitas aventuras, descobertas, mitologia, o que torna a leitura uma experiência simplesmente incrível.

No livro teremos a oportunidade de conhecer novos personagens e matar a saudade de outros que já amamos (menos de Percy, pois infelizmente ele não dá as caras nesse livro).

“O humor é sempre uma boa saída para a dor.”

Nesse livro a narração acontece em terceira pessoa e é intercalada entre Piper, Jason e Leo, o que aproxima muito o leitor dos personagens e nos faz entender das suas dores e angústias. A história conta com batalhas que nos deixam tensos e com medo do que está por vir.

Claramente a série está mais adulta que a anterior, talvez pela idade dos personagens e por suas novas responsabilidades e entenderem realmente quem são.

Para quem amou Percy Jackson e os Olimpianos, não hesite, comece a ler essa série pois não tenho dúvidas de que se encantará ainda mais por esse universo.

Por Bia Sousa

Resenha “Agora é Para Sempre, Lara Jean”, Jenny Han

Livro: Agora é Para Sempre, Lara Jean

Autor: Jenny Han

Tradutor: Regiane Winarski

Editora: Intrínseca

Número de Páginas: 304

Sinopse: Em Para todos os garotos que já amei, as cartas mais secretas de Lara Jean — aquelas em que se declara às suas paixonites platônicas para conseguir superá-las — foram enviadas aos destinatários sem explicação, e em P.S.: Ainda amo você Lara Jean descobriu os altos e baixos de estar em um relacionamento que não é de faz de conta.
Na surpreendente e emocionante conclusão da série, o último ano de Lara Jean no colégio não podia estar melhor: ela está apaixonadíssima pelo namorado, Peter; seu pai vai se casar em breve com a vizinha, a sra. Rothschild; e sua irmã mais velha, Margot, vai passar o verão em casa. Mas, por mais que esteja se divertindo muito — organizando o casamento do pai e fazendo planos para os passeios de turma e para o baile de formatura —, Lara Jean não pode ignorar as grandes decisões que precisa tomar, e a principal delas envolve a universidade na qual vai estudar. A menina viu Margot passar pelos mesmos questionamentos, e agora é ela quem precisa decidir se vai deixar sua família — e, quem sabe, o amor de sua vida — para trás.
Quando o coração e a razão apontam para direções diferentes, qual deles se deve ouvir?

Minha Resenha

Lara Jean está no seu último ano do colégio e não poderia estar mais feliz. Ela tem um namorado que a ama muito, poderá passar um tempo com a irmã nas férias de verão, está presenciando o pai estar apaixonado e ajudará a organizar o casamento dos dois. No meio de tudo isso, nossa protagonista percebe que está no momento de tomar decisões que envolvem seu futuro com estudos, família e seu namoro.

 “Ser vulnerável, deixar pessoas se aproximarem, se magoar… tudo isso é parte de estar apaixonado.

Nossa protagonista tinha planos para seu futuro, mas todos eles caíram por terra quando ela não foi aprovada pela faculdade que ela queria. Mas em meio a tantas angústias que essa não aprovação trouxe, novas oportunidades se abriram. Ela percebeu que as oportunidades que poderia ter estavam bem além dos seus planos e que em alguns momentos para alcançar certos objetivos algumas coisas em sua vida precisam ser sacrificadas.

O livro também é focado muito em personagens secundários, como a madrasta de Lara Jean (que amei muito), o namorado de Margot e outros personagens que já conhecemos. Kitty continua sendo em minha opinião a melhor personagem da trilogia, ela é ácida, mas na medida certa, e ela sempre me arranca boas gargalhadas.

“Agora é Para Sempre, Lara Jean” é um romance clichê, gostoso e que nos apresenta um pouco dos percalços da transição da adolescência para a vida adulta e de todas as responsabilidades que e decisões que precisamos tentar assumir em tão pouco tempo. Diferentemente dos dois primeiros livros da trilogia, esse livro me ganhou muito e fez valer muito a pena insistir na leitura.

“Existe a vida pacata, uma vida contente, sem altos e baixos radicais, e existem todos os atritos de quando se está apaixonado por alguém.”

Quanto a adaptação fiquei um pouco decepcionada com as várias cenas cortadas (e não as alteradas), mas de forma alguma significa que seja um filme ruim. Acredito que o filme poderia abordar muito mais coisas, mas ao mesmo tempo entendo que não daria tempo.

Por fim, é uma trilogia que recomendo muito para quem está a procura de um romance levinho, clichê, adolescente, gostoso e para ler em poucas horas. Não tenho dúvidas de que tem tudo para ganhar o seu coração também.

Por Bia Sousa

Resenha “PS: Ainda Amo Você”, Jenny Han

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Livro: PS: Ainda Amo Você

Autor: Jenny Han

Tradutor: Regiane Winarski

Editora: Intrínseca

Número de Páginas: 304

Sinopse: Lara Jean sempre teve uma vida amorosa muito movimentada, pelo menos na cabeça dela. Para cada garoto por quem se apaixonou e desapaixonou platonicamente, ela escreveu uma bela carta de despedida. Cartas muito dela, muito pessoais, que de repente e sem explicação foram parar nas mãos dos destinatários. Em Para todos os garotos que já amei, Lara Jean não fazia ideia de como sair dessa enrascada, muito menos sabia que o namoro de mentirinha com Peter Kavinsky, inventado apenas para fugir do total constrangimento, se transformaria em algo mais. Agora, em P.S.: Ainda amo você, Lara Jean tem que aprender como é estar em um relacionamento que, pela primeira vez, não é de faz de conta. E quando ela parece estar conseguindo, um garoto do passado cai de paraquedas bem no meio de tudo, e os sentimentos de Lara por ele também retornam. Uma história delicada e comovente que vai mostrar que se apaixonar é a parte fácil: emocionante mesmo é o que vem depois.

Minha Resenha

Depois de toda confusão que a vida de Lara Jean virou no primeiro livro da trilogia, nossa protagonista não vive mais um namoro de mentirinha. Agora é tudo real e ela faz questão de demonstrar os seus sentimentos por Peter. A vida dela enfim parece que irá entrar nos trilhos, mas só parece mesmo pois muita coisa está prestes a acontecer.

“Percebo agora que são as pequenas coisas, os pequenos esforços, que mantêm um relacionamento. E sei também que, de certa forma, tenho o poder de magoá-lo e também de fazê-lo se sentir melhor.”

pág. 176

Ela jamais imaginaria que seria tão difícil namorar com um dos rapazes mais populares do colégio, ainda mais lidar com a ex namorada dele que estava disposta a ter Peter de volta. O relacionamento dos dois também vira motivo de fofoca, depois que um vídeo dos dois é divulgado na internet. Lara Jean não sabe se está preparada para viver esse relacionamento, mesmo estando apaixonada pelo namorado. Além disso, começa a questionar ainda mais se vale a pena estar com Peter quando um amor do passado reaparece em sua vida e faz o seu coração balançar novamente.

Como vocês sabem o primeiro livro não me agradou muito devido a personalidade da Lara Jean e continuo me incomodando um pouco com a insegurança dela, mas aos poucos nossa protagonista vai trabalhando isso em si e consegue ir evoluindo ao longo da história. Peter é uma gracinha, mas algumas atitudes dele me irritaram também, por estar vivendo um relacionamento ele poderia se abrir mais com a namorada e não guardar tanta coisa para si.

O terceiro protagonista que aparece nesse livro ganhou o meu coração de uma forma sem igual. Achei ele super fofo, carinhoso e a cara da Lara Jean haha. Torci muito para que os dois ficassem juntos.

“Se as duas pessoas estão destinadas a ficar juntas, elas vão encontrar o caminho uma até a outra.” 

pág. 117

“PS: Ainda Amo Você” é um romance adolescente clichê bem envolvente e que agrada a diversos leitores. Uma ótima leitura para o fim de semana ou para fugir de uma ressaca literária.

Quanto ao filme eu amei demais, a vibe é super gostosinha e me agradou bem mais do que livro. Foi um livro que me divertiu e deixou o meu coração quentinho (e sim, prefiro a Lara Jean dos filmes).

Agora estou ansiosa para ler  terceiro e último livro da trilogia e acompanhar como essa história chegará ao fim, torcendo muito para que enfim nesse livro a Lara Jean ganhe o meu coração.

Por Bia Sousa

Resenha “A Troca”, Beth O´Leary

Livro: A Troca

Autor: Beth O´Leary

Tradutor: Ana Rodrigues

Editora: Intrínseca

Número de Páginas: 352

Sinopse: Leena Cotton tem 29 anos e sente que já não é mais a mesma. Eileen Cotton tem 79 e está em busca de um novo amor. Tudo de que neta e avó precisam no momento é pôr em prática uma mudança radical. Então, para colocar suas respectivas vidas de volta nos trilhos, as duas têm uma ideia inusitada: trocar de lugar uma com a outra.

Leena sabe que precisa descansar, mas imagina que a parte mais difícil será se adaptar à calmaria da cidadezinha onde a avó mora. Cadastrada em um site de relacionamentos, Eileen por sua vez embarca na aventura com a qual sonha desde a juventude. Dividindo o apartamento com dois amigos da neta, ela logo percebe que na cidade grande suas ideias mirabolantes não são tão complicadas assim.

Ao trocar não só de casas, mas de celulares e computadores, de amigos e rotinas, Leena e Eileen vão descobrir muito mais sobre si mesmas do que imaginam. E se tudo der certo, talvez destrocar não seja a melhor solução.

Minha Resenha

Em “A Troca” conheceremos Leena e Eileen, que são respectivamente neta e avó, e por mais que ambas compartilhem o mesmo nome (Leena é um apelido), elas são completamente diferentes. Eileen é uma senhora de 79 anos que vive em uma pacata cidade, sua vida não tem grandes acontecimentos e tudo o que ela mais queria nesse momento era viver uma aventura. Leena tem uma rotina completamente pesada, vive para o trabalho.

“Talvez consertar uma à outra seja a linguagem do amor da família Cotton.”

Depois de um problema no serviço de Leena, ela é obrigada a tirar dois meses de férias e junto com sua avó decidem trocar de lugar. Leena vai passar todo esse tempo no interior descansando enquanto Eileen aproveita tudo o que Londres pode reservar a ela, e quem sabe até um novo amor, não é mesmo?!

De início eu não estava colocando muitas expectativas no livro, mas ao longo da história a autora foi trazendo elementos que fazem com que a leitura seja ainda mais cativante. Aos poucos, Beth trabalha assuntos como o luto, amizade, segundas chances, o amor familiar, síndrome de burnout, representatividade, e de como estamos acostumados com a correria e não damos atenção ao que acontece ao nosso redor.

O livro é alternado entre as perspectivas das duas protagonistas que vão contando como está a rotina delas nessa nova realidade. Foi super gostoso acompanhar cada uma delas se adaptando a pequenas coisas que a outra já estava muito acostumada.

“Quando perdemos alguém que amamos, não perdemos tudo o que essa pessoa nos deu. Ela deixa alguma coisa com a gente.”

Além disso, o livro tem personagens secundários incríveis que dão um toque especial na história e que dão muito suporte para nossas protagonistas nos momentos mais difíceis.

Sem dúvidas a minha personagem favorita foi a Eileen, que com toda a sua perspicácia conseguiu cativar a todos ao seu redor, e se divertir horrores (mais do que eu com os meus 25 anos, viu?!). O livro conta também com romance para ambas protagonistas, mas esse não é o tema central da história.

“A Troca” é um livro super gostoso de se ler, que envolve o leitor de uma forma sem igual. Os personagens são cativantes e muito reais, a Eileen é uma avó que todo mundo gostaria de ter, eu juro! Recentemente, foi anunciado que essa história ganhará uma adaptação que tem tudo para ser maravilhosa.

Esse foi o meu primeiro contato com a escrita da autora e agora entendo o motivo dela ser tão querida, agora preciso conhecer o outro livro dela.

Por Bia Sousa

Resenha “Minha Sombria Vanessa”, Kate Elizabeth Russell

Livro: Minha Sombria Vanessa

Autor: Kate Elizabeth Russell

Tradutor: Fernanda Abreu

Editora: Intrínseca

Número de Páginas: 432

Sinopse: Em 2000, Vanessa Wye é uma estudante solitária de ensino médio. Talentosa e com o sonho de ser escritora, Vanessa diz não se importar de ficar sozinha, principalmente quando seu professor de inglês, Jacob Strane, um homem de 42 anos, começa a prestar atenção nela, elogiando seu cabelo, suas roupas e lhe emprestando alguns de seus livros favoritos ― como Lolita, de Nabokov. Antes que Vanessa perceba, os dois embarcam em uma relação e a jovem acredita que o professor a ama e a considera especial.
Mais de uma década depois, uma ex-aluna acusa Strane de abuso sexual, e Vanessa começa a questionar se o que viveu foi realmente uma história de amor ou se não teria sido ela também uma vítima de estupro. Mesmo depois de tantos anos, Strane ainda é uma presença constante em sua vida. Como ela seria capaz de rejeitar o que considera seu primeiro amor?
Alternando entre presente e passado, o livro justapõe memória e trauma ao entusiasmo de uma adolescente descobrindo o poder do próprio corpo. Instigante e impossível de largar, o livro retrata com maestria a adolescência conturbada e suas consequências, para refletir acerca de liberdade, consentimento e abuso. Escrito com intimidade e intensidade assustadoras, Minha Sombria Vanessa capta brilhantemente os costumes culturais em transformação que guiam nossos relacionamentos e a própria sociedade.

Minha Resenha

Vanessa é uma adolescente de 15 anos e que está em uma escola nova que funciona em regime de internato. Essa era uma oportunidade de fazer novos amigos, mas ela nunca quis ser uma pessoa muito aberta e que faz amizades. Ela é reservada e não se sente mal por ser assim.

Depois de ser orientada a pegar algumas matérias extras para melhorar suas notas que não estavam indo muito bem, ela decide se inscrever na matéria de Escrita Criativa ministrada pelo professor Jacob Strane.

“Minha mente parece o lago em um dia calmo: vidrada e imóvel. Eu não sou nada, não sou ninguém, não estou em lugar nenhum.”

O professor Strane já tem os seus 42 anos e logo de cara se interessa pela personalidade de Vanessa. Ele percebe que sua aluna fica cada vez mais tempo em suas aulas e começa a lhe indicar algumas leituras específicas e que não fazem parte da grande curricular da escola. Vanessa está cada vez mais interessada nessa atenção que recebe do professor, mas depois que ele lhe empresta um livro específico toda a história toma um rumo que mudaria para sempre a vida da nossa protagonista.

O livro emprestado em segredo é nada mais, nada menos que Lolita. O romance é notável por seu assunto controverso: o protagonista e narrador não confiável, um professor universitário de Literatura de meia-idade sob o pseudônimo Humbert Humbert, está obcecado por Dolores Haze, de 12 anos, com quem ele se torna sexualmente envolvido após ele se tornar padrasto dela.

Primeiramente gostaria de dizer que esse livro não é para qualquer pessoa, ele é cheio de gatilhos, e até para mim que não tenho gatilhos para abuso sexual ou pedofilia me senti muito mal ao fazer essa leitura. Por muitas vezes tive vontade de entrar na história e tirar a Vanessa de toda essa situação.

“Sinto raiva do mundo que o transformou em monstro quando tudo o que ele fez foi ter o azar de se apaixonar por mim.”

Vanessa aos poucos passa a ser manipulada e quando se dá por si está completamente presa e envolvida. Ela se sente culpada e ela não quer ser a pessoa que destrói a vida e carreira de outras pessoas com um escândalo.

A forma que a autora constrói toda a história intercalando entre passado e presente nos dá uma noção de como Strane mudou a vida de Vanessa de uma forma perversa. Ele transformou-a em uma mulher triste, deprimida, dependente e com sérios problemas psicológicos. A escrita da autora também é muito responsável, e a todo momento nos mostra que mesmo Vanessa acreditando que ela nunca foi abusada, ela sempre sofreu abuso.

Sem dúvidas foi um dos livros mais difíceis que li em 2020. Por muitas vezes sentia um nó na garganta, chorei, me revoltei, quis abraçar Vanessa, brigar com seus pais, com os responsáveis da escola e principalmente com Strane que usou uma menina frágil de forma tão perversa.

“É assim que funciona. A diferença entre estupro e sexo é o estado de espírito. Não se pode estuprar quem está querendo, certo?”

Mesmo tendo sido uma leitura que gostei muito, foi um livro que me fez muito mal e não consigo recomendar para qualquer pessoa. Mas se você tiver interesse já adianto que você precisa se preparar pois não será nada fácil digerir tudo o que acontece nessas quatrocentas páginas.

Esse livro é uma espécie de grito de socorro, uma vez que muitas meninas passam por esse tipo de situação em casa, na escola e por muitas vezes são levadas a crer que não há nada de errado. Se você vive, já viveu, ou conhece alguém que em condições como essa ou parecida não hesite, peça ajuda! Ninguém precisa passar por tamanha violência, denuncie!

Por Bia Sousa

Resenha “Daqui Pra Baixo”, Jason Reynolds

Livro: Daqui Pra Baixo

Autor: Jason Reynolds

Tradutor: Ana Guadalupe

Editora: Intrínseca

Número de Páginas: 320

Sinopse: Aos 15 anos, Will conhece intimamente a violência. Ela está à espreita no dia a dia de seu bairro, nos avisos para que não volte tarde para casa, nos sussurros dos vizinhos sobre mais uma pessoa que foi morta. Dessa vez, os sussurros são sobre seu irmão mais velho. Shawn foi assassinado na rua onde a família mora.

Contado do ponto de vista de Will, Daqui pra baixo é uma narrativa ágil que se passa em pouco mais de um minuto — o tempo que o elevador do prédio leva para chegar ao térreo. Esse é o tempo que Will tem para descobrir se vai seguir as regras de sua comunidade ou se é possível não perpetuar o ciclo de violência.

A regra número 1 é não chorar. A número 2, nunca dedurar alguém. A terceira, a crucial: se fazem algo com você ou com os seus, é preciso se vingar. A curta trajetória do elevador é ritmada pelas paradas em cada andar e por aqueles que aos poucos ocupam a cabine e os pensamentos de Will. Cada rosto tem uma história de vida e de morte. Will, em questão de segundos, vai definir a dele.

Originalmente escrito em prosa, depois em verso, Daqui pra baixo faz a emoção — a confusão, a revolta, o medo — de um garoto armado que sai para vingar o irmão crescer também no peito de quem lê. Um livro impossível de ignorar.

Minha Resenha

Em “Daqui Pra Baixo” conheceremos Will que aos 15 anos viu o seu irmão ser assassinado em decorrência da violência do bairro que mora. Querendo seguir os costumes das pessoas daquela região, ele quer vingança e decide ir atrás do assassino do seu querido irmão. Ao pegar o elevador e descer do sétimo andar até ao térreo, nosso protagonista faz um série de reflexões que refletirão na sua decisão final.

Nesse livro conheceremos um pouco mais da realidade de muitos jovens negros e periféricos que convivem com a desigualdade social e racial fazendo com que eles vivam uma realidade injusta. Por muitas vezes o que é visto por alguns como escolha é apenas o único caminho que encontram para sobreviver. Mas além de tudo isso o livro trás uma mensagem bonita, nos mostrando que com muita luta, garra e foco é possível encontrar esperanças e mudar essa realidade.

Por ser um livro em versos, esperava que fosse ser uma leitura muito rápida, mas por muitas vezes sentia um nó na garganta por reconhecer essa história em parte da minha infância. Vi muitos amigos e colegas morrerem graças a criminalidade, mas também vi muitos buscarem um caminho diferente para si e de muito sucesso.

Terminei a leitura com o coração apertado e completamente aflita, pois sim, tem um final aberto

Sem dúvidas “Daqui Pra Baixo” foi uma leitura que me surpreendeu muito, e não vejo a hora de ter oportunidade de ler outros trabalhos do autor que conseguiu trazer com muita sensibilidade um assunto que é realidade na vida de muitas pessoas. Recomendo muito a leitura e garanto a você que vai ser difícil não se sensibilizar por tudo o que Will está passando e pela história dele.

Por Bia Sousa

Resenha “Simon Vs. A Agenda Homo Sapiens”, Becky Albertalli

SIMON_VS_A_AGENDA_HOMO_SAPIEN_1453246260546349SK1453246260BLivro: Simon Vs. A Agenda Homo Sapiens

Autor: Becky Albertalli

Tradutor: Regiane Winarski

Editora: Intrínseca

Número de Páginas: 270

Sinopse: Simon tem dezesseis anos e é gay, mas ninguém sabe. Sair ou não do armário é um drama que ele prefere deixar para depois. Tudo muda quando Martin, o bobão da escola, descobre uma troca de e-mails entre Simon e um garoto misterioso que se identifica como Blue e que a cada dia faz o coração de Simon bater mais forte.
Martin começa a chantageá-lo, e, se Simon não ceder, seu segredo cairá na boca de todos. Pior: sua relação com Blue poderá chegar ao fim, antes mesmo de começar.
Agora, o adolescente avesso a mudanças precisará encontrar uma forma de sair de sua zona de conforto e dar uma chance à felicidade ao lado do menino mais confuso e encantador que ele já conheceu.
Uma história que trata com naturalidade e bom humor de questões delicadas, explorando a difícil tarefa que é amadurecer e as mudanças e os dilemas pelos quais todos nós, adolescentes ou não, precisamos enfrentar para nos encontrarmos.

 

Minha Resenha

 

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Demorei muito para ler Simon Vs. A Agenda Homo Sapiens, justamente por ele se encaixar na categoria de livros que todo mundo ama e por isso correr o risco de não ser uma boa experiência de leitura, mas vamos primeiro falar sobre o que se trata a história.

 

“As pessoas perdem a dignidade quando o assunto é bolo. É uma coisa linda de se ver.”

 

Em Simon Vs. A Agenda Homo Sapiens, conheceremos Simon, um adolescente de 16 anos que é gay, mas que nunca conseguiu se abrir para ninguém ,exceto para um rapaz que conversa por e-mail e que assina como Blue.

É claro que Simon acaba se apaixonando por Blue, porém ao ser pego conversando com ele, Simon passa a ser chantageado por Martin. Um dos maiores medos é perder tudo o que conquistou com Blue simplesmente por idiotice de Martin, assim decide ceder as chantagens descabidas.

 

“Tudo fica bem mais complicado quando se coloca religião na equação.”

 

O livro é bem simples e de leitura leve. Simon tem amigos incríveis e uma família bem interessante ( e que por sinal eu gostei muito hahaha). A importância dos amigos de Simon e de sua família foi o que mais me chamou a atenção, já que todos sem exceção demonstraram carinho por ele independente de sua opção sexual. Quanto a Blue vou fazer um mistério para que sejam surpreendidos. Mas para mim foi apenas isso, um romance bem levinho com temática LGBTQ+, e que fala sobre descobertas na adolescência. Além disso o livro é bem atual e ao ler essa história você vai entender do que estou falando.

 

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Esperava um pouquinho mais em relação ao livro, talvez um plot twist que mudasse tudo, mas isso não aconteceu. Foi tudo bem previsível e por sinal bem fofinho. Em momento algum desconfiei sobre a identidade de Blue e fui totalmente surpreendida, no final das contas acabei adorando os dois bem juntinhos.

 

“Branco não devia ser padrão, assim como hétero não devia ser o padrão. Não devia existir nenhum padrão.”

 

Uma das minhas personagens favoritas foi a Leah, melhor amiga de Simon, e que eu acredito ser a mesma Leah do livro Leah Fora de Sintonia da mesma autora. Como gostei muito da personagem não vejo a hora de ler o próximo livro desse universo.

Se você está a procura de um romance LBTQ+ bem levinho e de leitura gostosa eu super recomendo esse livro, pois não tenho dúvidas de que você irá amar cada página dessa história.

Por Bia Sousa

Resenha “Ainda Sou Eu”, Jojo Moyes

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Livro: Ainda Sou Eu

Autor: Jojo Moyes

Tradutor: Ana Rodrigues

Editora: Intrínseca

Número de Páginas: 400

Sinopse: Sequência dos romances Como eu era antes de você e Depois de você, que arrebataram o coração de milhares de fãs, Ainda sou eu conta, pela perspectiva delicada e bem-humorada de Lou Clark, uma história comovente sobre escolhas, lealdade e esperança.

Lou Clark chega em Nova York pronta para recomeçar a vida, confiante de que pode abraçar novas aventuras e manter seu relacionamento a distância. Ela é jogada no mundo dos super-ricos Gopnik — Leonard e a esposa bem mais nova, e um sem-fim de empregados e puxa-sacos. Lou está determinada a extrair o máximo dessa experiência, por isso se lança no trabalho e, antes que perceba, está inserida na alta sociedade nova-iorquina, onde conhece Joshua Ryan, um homem que traz consigo um sopro do passado de Lou.

Enquanto tenta manter os dois lados de seu mundo unidos, ela tem que guardar segredos que não são seus e que podem mudar totalmente sua vida. E, quando a situação atinge um ponto crítico, ela precisa se perguntar: Quem é Louisa Clark? E como é possível reconciliar um coração dividido?

 

Minha Resenha

 

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Por se tratar do último livro da trilogia Como Eu Era Antes de Você, essa resenha pode conter spoilers dos livros anteriores.

Louise Clark resolveu definitivamente mudar de vida, estava completamente decidida a ir para Nova Iorque para trabalhar, mas mesmo assim manter o relacionamento com Sam a distância. Se isso seria fácil?! Prevemos que não, né?!

Lou agora trabalha como assistente pessoal de Agnes, a nova esposa de Leonard Gopnik, um milionário. Nossa protagonista cai num trabalho que ela jamais poderia ter imaginado.

 

“Acontece que não existem segredos de verdade entre os ricos. Apenas pessoas pagas para guardá-los.”

 

Agnes não é uma pessoa muito querida no meio milionário, assim não tem amigas. Quando Lou chega, ela decide que além de sua assistente pessoal, Lou será sua amiga. Mas essa amizade iria acabar atrapalhando todos os planos de Lou e consequentemente o seu relacionamento. Agnes literalmente carrega Lou para todos os lugares, salão, corrida matinal, eventos, compras e etc. Quando Lou percebe seu trabalho envolve segredos de muita relevância que pode mudar o rumo da vida dos Gopnik e principalmente a sua.

 

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Lou entrará de vez no mundo dos ricaços e conhecerá várias pessoas, umas bem legais, outras nem tanto, entre eles temos a cozinheira dos Gopnik, o porteiro do prédio, a enteada de Agnes (que é uma insuportável), a vizinha rabujenta dos Gopniks entre outros personagens, que serão muito importantes no desenvolvimento dessa nova Louise.

Ao longo do livro acabamos percebendo que Lou vive em função de sua chefe, quase não tem folgas (o que fez com que fizesse pouco contato com a família e com o namorado), e para um relacionamento a distância isso pode ser a gota d’água, e por sinal foi.

 

“Sem dúvida existe uma hierarquia nas formas de se ter o coração partido. Eu a descobri. No topo da lista está a morte da pessoa que amamos. Não há situação capaz de despertar mais choque e solidariedade: as expressões se transformam, sempre há uma mão estendida para apertar o seu ombro […] Depois disso vem provavelmente ser deixado por outra pessoa – a infidelidade, a perversidade dos dois indivíduos envolvidos na traição provocando afirmações de ultraje e camaradagem […]. Podemos acrescentar separação forçada, obstáculos religiosos e doença grave. Mas […], embora seja verdade, dificilmente arrancará mais do que um sinal de reconhecimento com a cabeça ou um pragmático dar de ombros compreensivo. É, essas coisas acontecem.”

 

Vou optar por não falar um pouco mais sobre esse livro, uma vez que, após o término de seu relacionamento tudo vira de pernas pro ar e o mundo de Lou começa a se transformar em uma bagunça novamente.

Nesse terceiro livro conheceremos uma Lou muito mais forte, mais decidida, o que acaba nos enchendo de orgulho. Lou enfim se descobre, e passa a não ter medo do que possa estar vindo.

Às vezes me irritei com certos personagens e situações, mas nada que não me fizesse gostar muito do livro. Mais uma vez, Jojo me encanta com sua escrita e me faz querer ler outros livros dela o quanto antes.

 

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Para você que temeu não ler os outros livros eu digo, sim vale muito a pena. Aquela Lou frágil vai dando lugar a uma mulher forte, merecedora de muito orgulho, mas sem perder aquela essência que só ela tem.

Foi maravilhoso conhecer Louise Clark, e espero que vocês sintam a mesma coisa ao terminar de ler esse livro, e sim, essa trilogia é mais do que recomendada por mim.

Por Bia Sousa

 

 

Resenha: Mosquitolândia, David Arnold

download (2)Livro: Mosquitolândia

Autor: David Arnold

Tradutor: Alyne Azuma

Editora: Intrínseca

Número de Páginas: 352

Sinopse: Após o inesperado divórcio dos pais, Mim Malone é arrastada de sua casa em Ohio para o árido Mississippi, onde passa a morar com o pai e a madrasta e a ser medicada contra a própria vontade. Porém, antes mesmo de a poeira da mudança baixar, ela descobre que a mãe está doente.

Mim foge de sua nova vida e embarca em um ônibus com destino a seu verdadeiro lugar, o lar de sua mãe, e acaba encontrando alguns companheiros de viagem muito interessantes pelo caminho. Quando a jornada de mais de mil quilômetros toma rumos inesperados, ela precisa confrontar os próprios demônios e redefinir seus conceitos de amor, lealdade e sanidade.

Com uma narrativa caleidoscópica e inesquecível, Mosquitolândia é uma odisseia contemporânea, uma história sobre as dificuldades do dia a dia e o que fazemos para enfrentá-las.

 

Minha Resenha

 

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Em Mosquitolândia conheceremos Mary Iris Malone, ou simplesmente Mim, que é um acrônimo do seu nome. Diga-se de passagem, é um apelido bem original.

 

“Sou Mary Iris Malone e estou vazia, sem droga nenhuma dentro de mim. Tudo o que restou é uma vontade louca de fugir.” 

 

Mim não está bem, seus pais se separam e ela foi obrigada a se mudar para o Mississipi. Agora Mim foi obrigada a morar com seu pai e sua madrasta.

Mim não se sente bem ali, ela quer estar próxima de sua mãe e depois que ela descobre que a mãe está doente, Mim decide fugir de casa e viajar sozinha por mais de 1500km.

 

 “Acho que o que quero dizer é que aprendi a aceitar minha dor como uma amiga, seja lá qual forma ela assumir. Porque sei que é a única coisa que me diferencia da mais miserável das espécies: os genéricos.”

 

Ao comprar a passagem com o dinheiro que ela pegou de sua madrasta, Mim achava que iria simplesmente ao encontro da mãe, mas ela estava indo ao encontro de novas experiências, ela estava indo ao encontro de si mesma.

Nessa viagem, Mim conhecerá algumas pessoas que serão de extrema importância para seu crescimento pessoal. Mim registra toda a sua viagem e sentimentos em seu diário em formato de cartas, o que nos faz sentir ainda mais próximo a ela e de todos os seus sentimentos.

 

⠀ “Sou uma coleção de esquisitices, um circo de neurônios e elétrons: meu coração é o dono do circo; minha alma, o trapezista, e o mundo, minha plateia. Parece estranho porque é estranho, e é estranho porque sou estranha.”

 

Mosquitolândia é um livro estranho, muito estranho, mas ao mesmo tempo é muito lindo e tocante. Mim sofre de distúrbios psicológicos, mas aqui podemos perceber que ela tem sonhos, desejos como qualquer outra pessoa. Mim é uma moça extraordinária e que nos encanta a cada página.

 

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Confesso que logo no início tive muita dificuldade em me conectar com a história, mas quando vi eu já estava completamente apaixonada, envolvida e querendo encher a pequena Mim de abraços.

 

 “Às vezes, uma coisa só tem validade depois que é dita em voz alta.” 

 

O final do livro é emocionante, ver Mim adquirir experiências e ter um crescimento pessoal é inspirador. Um livro que não foi feito para qualquer pessoa, pois tenho a certeza que é uma narrativa um tanto quanto diferente, mas se você quer uma leitura que traga ensinamentos, com personagens fora de padrão esse livro é para você, tenho certeza de que será uma experiência muito rica e que no fim das contas te fará pensar de forma diferente sobre vários assuntos,

Você precisa conhecer Mary Iris Malone, você precisa conhecer a Mim!

Por Bia Sousa